Nesta semana, Felipão deve testá-lo mais vezes na equipe titular, mas ainda adota a cautela para sair jogando com o camisa 9. Na sexta-feira, dia de entrevista coletiva do comandante, e decisão deve ser divulgada.
O acerto no sistema defensivo do Palmeiras faz com que o técnico Luiz Felipe Scolari hesite em mudar o esquema tático da equipe, que já ocupa a parte de cima da tabela no Campeonato Brasileiro. Dessa forma, caras novas têm dificuldade para cavar uma vaga entre os titulares. Caso de Wellington Paulista, que chegou, vestiu a 9 e viveu a expectativa de fazer dupla com Kleber, mas ainda não se firmou. Para conquistar Felipão, Wellington se oferece para fazer funções defensivas e ajudar na marcação, estilo de outros atacantes como Luan e Adriano.
- Sempre ajudei na marcação por todos os times que passei, os técnicos pediam para eu recompor o meio-campo, então não dificulta muito. É só o Felipão pedir e me colocar. Se ele quiser que eu cubra um pouco a lateral, faço. Contra o Atlético-PR fiz um pouco e deu certo – lembrou Wellington Paulista.
O Palmeiras joga de uma forma diferente do Cruzeiro, seu ex-clube. Em Belo Horizonte, o camisa 9 tinha mais liberdade para ficar fixo na frente e um meio-campo de mais toque de bola à disposição – o que facilitava para ele receber a bola em melhores condições. O Verdão é mais de velocidade e bola parada, fatores que dificultam a adaptação do atacante.
Sempre ajudei na marcação nos clubes por onde passei"
Wellington Paulista
Ainda em busca de seu primeiro gol pelo Palmeiras, ele não promete aumentar a média de gols da equipe no ano. Em três jogos pelo Campeonato Brasileiro, o time de Felipão marcou três vezes. Fazendo e sofrendo poucos gols, a equipe vê o estilo eficiente dar certo.
- Não prometo nada, pois o Palmeiras joga de um jeito diferente, em função da bola parada. Mas quero logo fazer meu primeiro gol – destacou Wellington.
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